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6.2 Economias ilegais - Cultivos ilícitos

Álvaro Del Campo, The Field Museum, 2010.
A devastação da região amazônica também é impulsionada pela expansão dos cultivos de uso ilícito, indústria que também é um importante vetor de poluição ambiental e que afeta os cursos d'água e impacta a biodiversidade.

No Perú, o segundo maior produtor de coca do mundo depois da Colombia, as plantações de ilícitos continuam se proliferando, impulsionadas por grupos armados e organizados, que invadem territórios e expulsam comunidades nativas para abastecer uma indústria cujos maiores mercados estão na Europa e nos Estados Unidos.

Na Colombia, ainda que o cultivo de coca não seja o principal motor da destruição das florestas, desde 2015 os cultivos ilícitos tendem a se localizar em zonas que permitem a implementação da cadeia de produção completa, especialmente no Departamento de Putumayo. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) relatou também que, em 2017, o país tinha um total de 49,9 mil hectares de plantação, revelando um aumento de 14% em relação ao ano anterior. A maior parte da produção, afirma o relatório, acaba nas mãos do narcotráfico para a elaboração de cocaína.

A UNODC na Bolívia relatou que, em 2019, o país contava com 25,5 mil hectares de cultivos ilegais,uma parte delas em seis áreas protegidas, onde seu cultivo é proibido.
Cultivos ilícitos de hoja de coca en la cuenca del Río Cotuhe, Región Loreto, Perú. The Field Museum, 2010.
Cultivo ilícito de folhas de coca na bacia do Rio Cotuhe, Região do Loreto, Perú. Identificado pelo Field Museum em 2010. Álvaro Del Campo / The Field Museum, 2010.